O propósito do site Retina Underground é o de apresentar nossas damas mortais e seus venenos eróticos nos mais obscuros cantos da subcultura gótica e afins. Anteriormente como parte do site Retina Clássica a seção ganhou uma notoriedade tão grande que achamos que já era hora das nossas meninas conquistarem seu espaço próprio, tal qual aquela filha que pede seu próprio quarto. E este desejo foi realizado...

 

Mas antes de começar a se deixar levar pelas carícias cibernéticas das fotos postadas aqui um aviso: CUIDADO!!!

 

Toda beleza aqui postada tem seu preço e muitas vezes pode ser a total absorção de sua vontade. Todas as beldades postadas aqui não são apenas rostinhos (e corpões!) bonitos. Elas são bad girls sem nenhuma piedade e podem tornar a sua vida um inferno escravizante com suas curvas e trejeitos e como a femme fatale que exaure o herói este possivelmente poderá ser seu destino. Para melhor preparo ante esta jornada separei um pequeno texto sobre a origem das “Fêmeas Fatais” para avisar os despreparados. Tenha uma boa viagem...

 

FEMME FATALE:

UMA DIABÓLICA MISTURA DE SEXO E VENENO

 

Uma mulher fatal (ou femme fatale, em francês) é um estereótipo feminino usado muito em literatura e cinema do gênero policial e no drama europeu. A mulher fatal geralmente seduz e engana o herói e outros homens para obter algo que eles não dariam livremente. Apesar de ser tipicamente uma vilã, a femme fatale também pode ser uma anti-heroína em determinadas histórias, e às vezes até se arrependem e se tornam heroínas no final das contas. Hoje, o arquétipo é geralmente visto como um personagem que constantemente atravessa a linha entre o bem e o mal, agindo inescrupulosamente a despeito de normas sociais e quaisquer compromissos abertos que tenha com o herói.

 

Na vida social, a femme fatale tortura seu parceiro numa relação assimétrica, negando confirmação de seu afeto, e muito menos o contrário, até o ponto em que o homem se torna obcecado, viciado e exausto, e incapaz de tomar decisões racionais ou gerenciar sua própria vida pessoal.

 

A femme fatale existiu, de uma forma ou de outra, desde o início dos tempos no folclore e na mitologia de quase todas as culturas. Alguns dos exemplos mais primitivos incluem a deusa suméria Ishtar e a personagem bíblica Dalila. Durante o final do século XIX e começo do século XX, o tema da femme fatale se tornou onipresente na cultura ocidental e pode ser encontrado nas obras de Oscar Wilde, Edvard Munch e Gustav Klimt. Isto pode ter sido uma reação aos movimentos feministas da época, que advogavam uma mudança do papel social da mulher, como as sufragettes. Com a introdução do film noir nos anos 1940, a femme fatale floresceu na cultura de massa. Exemplos incluem os thrillers de espionagem, e certo número de tiras em quadrinhos de aventura, como o Spirit de Will Eisner ou Terry e os Piratas de Milton Caniff, além de Barbarella e Valentina.

 

A femme fatale é às vezes tratada como uma espécie de vampiro sexual; seus apetites sombrios eram considerados capazes de sugar a virilidade e a independência de seus amantes, deixando-os ocos. Nesta visão, na antiga gíria americana femmes fatales eram chamadas de "vamps", abreviação de "vampira". Um retrato clássico de femme fatale é dado pela personagem Justine no Alexandria Quartet de Lawrence Durrell. Na ópera, uma femme fatale é geralmente interpretada por uma mezzo-soprano dramática. Mais comumente, no teatro musical, é vivida por uma alto. Às vezes, a femme fetale é inimiga ou adversária do personagem ingênuo da donzela em perigo.

 

Alguns argumentam que a figura tem um contraponto masculino. Alguns exemplos poderiam ser Don Juan, Heathcliff de O Morro dos Ventos Uivantes e vários heróis nos livros de Lord Byron (donde se originou o termo "herói byroniano"), bem como diversos personagens como Billy Budd, o Conde Drácula, Tadzio em Morte em Veneza, Georges Querelle em Querela de Brest de Jean Genet, o espião James Bond de Ian Fleming e Tom Ripley na série de Patricia Highsmith.

 

Apesar de geralmente retratada em textos antigos como símbolo de corrupção, mais recentemente a femme fatale é em geral mostrada na ficção como símbolo do livre-arbítrio das mulheres e passionalidade irreprimida. Um forte exemplo disso é encontrado na história bíblica de Lilith, a primeira mulher de Adão que se negava a ser submissa ao marido e por isso foi banida do paraíso.

Mais recentemente, a mulher fatal tem tido uma imagem melhor. Até femmes fatales em textos mais antigos podem ser vistas de formas diferentes, mais simpáticas e leves.

 

BRUNO C. GARCIA - Editor

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Retina Underground by Bruno Cesar Garcia is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas 3.0 Unported License.
Based on a work at retina-classica.webnode.com.br.
Permissions beyond the scope of this license may be available at retinaclassica@gmail.com.

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